Um dos temas da mensagem de Ano Novo do Papa Bento XVI foi a condenação do aumento das desigualdades sociais e da pobreza, do liberalismo radical (não falou em liberalismo tout court) e da actuação do capitalismo financeiro, o qual incentiva "o egoismo e o individualismo", provocando a crise actual.
A nova direita dominante na maior parte dos países europeus espelha perfeitamente os aspectos criticados por Bento XVI. Certos políticos, a começar por Angela Merkel, deveriam ter vergonha de se afirmarem democratas-cristãos.
Também o primeiro-ministro dito social-democrata que desgoverna Portugal cabe nas críticas do Papa, numa posição, aliás, de mais "papista" que a "papisa" Merkel.
Irão os (poucos) apaniguados fanáticos do governo Passos/Portas que afirmam ter a crise actual origem no facto de termos vivido acima das nossas posses, apelidar Bento XVI de comunista? Os seus argumentos não são menos ridículos que uma afirmação desse jaez.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
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