sexta-feira, 6 de maio de 2011

A BANCARROTA DA POLÍTICA DE SÓCRATES

A política económica e financeira dos governos de José Sócrates conduziu Portugal ao descalabro. Em consequência, o FMI, a CE e o BCE tiveram que vir em nosso auxílio para não cairmos na bancarrota.
Segundo os membros da troika que negociou o empréstimo ao nosso país, o PEC IV não era suficiente para não recorrer à ajuda externa, contrariamente ao afirmado por Sócrates, o qual, mais uma vez, é apanhado a mentir e a enganar os portugueses.
Sócrates também havia dito que não governaria com o FMI. Vai acabar por fazê-lo (esperamos que por muito pouco tempo).
Mas onde José Sócrates atingiu a bancarrota ideológica, não havendo “ajuda” que lhe valha, foi no modelo político-económico que defendia com unhas e dentes. Um olhar atento sobre as medidas acordadas pelos partidos do chamado arco governamental com a troika comprova-o.
Sócrates sempre foi favorável às “golden-shares”. Vão acabar dentro de dois meses, pondo fim ao privilégio de tais empresas relativamente às restantes, no tocante à concorrência. Dizia que o Estado é o centro da actividade económica. A troika manda privatizar e reduzir ao mínimo indispensável a intervenção do Estado. Tal como o PSD, também a troika entende dever baixar-se a taxa social única para as empresas com vista a estimular o investimento, o crescimento económico e o emprego, e aumentar o IVA para travar o consumo de um país que se encontra a viver acima das suas possibilidades. Na saúde, as taxas moderadoras aumentarão, salvaguardando os direitos dos mais desfavorecidos, como propõem os liberais que o primeiro-ministro tanto abomina.
Perante este atestado de menoridade e incompetência passado pelo FMI, a CE e o BCE, os portugueses ainda estarão dispostos a reeleger quem os conduziu ao abismo? Como se dizia no pós-25 de Abril, “o voto é uma arma do povo”. Espera-se que, num acto de lucidez, o povo não erre no alvo.

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